Olá amigos.
Ontem à noite, na hora do jantar, todos em volta da mesa, e comecei a observar mais atentamente o Quadro da Santa Ceia e algumas indagações vieram a minha cabeça. Uma delas é que nossas famílias, antes tradicionalmente todos sentavam em volta da mesa para fazer suas refeições e hoje não temos mais este Hábito.
Convenhamos que hoje esta situação é um pouco difícil devida à rotina agitada de horários diferentes de empregos e sub empregos em nossas cidades, onde o governo (principalmente) tenta colaborar com a desunião dos lares, pois sua maior preocupação são os votos, muito mais que as vidas familiares, os governos não gostam de pensadores e famílias unidas para discutir problemas sociais. Eu como Pai e chefe de família, pelo menos durante as refeições, em minha residência, tentamos ao máximo ajustar o mesmo horários para que todos possam estar juntos na hora das refeições.
Outra coisa que notei foi à diferença de famílias da década de 60 e 70 para as famílias de hoje, muitas famílias hoje são formadas por: padrastos, madrastas e meio irmãos, isto significa um grande salto na questão do preconceito do ser humano, hoje já e algo mais comum e respeitado e muito menos discriminado como alguns anos anteriores.
As pessoas estão buscando dentro de seus relacionamentos duradouros ou não, a felicidade, vivendo por longos períodos, como alguns casamentos que são para vida inteira, como também casamentos e envolvimentos “que seja eterno, enquanto dure”. (Vinicius de Moraes)
Algumas famílias hoje, mais do que ontem, tem a opção de adotar crianças, uma coisa a meu ver, fabulosa adoraria poder ver orfanatos vazios, independentes da família ser tradicional ou não, o importante para a criança é ter um lar de amor, onde ela seja amada e respeitada.
Enquanto estava tomando o prato de sopa e pensando em tudo isto, também veio a minha cabeça o caso do Morador de rua da semana passada e sua família, será que ele foi atrás do Serviço Social?
Lembrei-me também do tempo em que nós fazíamos a distribuição de sopa na casa de caridade, chegamos servir ate 500 pratos de sopa; meu filho então com 06 anos de idade colaborava servindo pimenta a quem gostava de tomar sua sopa com pimenta. Ensinei a ele que a caridade com o próximo é o melhor ato de amor que podemos aplicar em nossas vidas, pois Cristo assim nos ensinou. E hoje, ele com seus 19 anos, segue estes passos.
Após o jantar fiquei realmente abatido em ver alguns lares tão desunidos hoje em dia, mas com muita fé e acreditando que podemos ter lares reconstruídos, cheios de amor ao próximo, uma ótima base familiar um lar de carinho, tudo isto se pudermos ter empregos dignos, salários justos e dignidade e oportunidade de trabalho a todos. Assim seremos felizes. E nisto, com boa vontade de nossos governos colaborando e muito teremos nossas famílias reconstruídas e lares de amor.
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